Lucas Moura, jogador destacado do São Paulo, voltou a expressar sua opinião sobre os campos sintéticos. Durante a semifinal do Paulistão em 10 de março, o Tricolor enfrentou o Palmeiras no Allianz Parque, que possui um gramado artificial. Durante a partida, o atacante número 7 sofreu uma lesão no joelho que o afastou dos jogos por aproximadamente sete semanas. Ele só retornou à equipe na última sexta-feira, 2, no confronto contra o Fortaleza.
De acordo com Lucas, é complicado afirmar categoricamente que a lesão foi causada pelo gramado sintético. Ele mencionou que o choque foi muito forte e os médicos diagnosticaram como um 'trauma de painel', comparando-o ao impacto de um painel de carro em um acidente. O jogador frisou que a dor foi intensa e afetou sua mobilidade no dia seguinte, mas ponderou que não é possível determinar se em um gramado natural o impacto teria sido menor.
O jogador foi um dos líderes no movimento contra os campos artificiais no Brasil, junto com outros jogadores renomados. Ele enfatizou que a discussão não é uma briga direta com clubes específicos, mas sim uma defesa da qualidade do espetáculo esportivo. Lucas comparou a situação no Brasil com as grandes ligas europeias, que optam por gramados naturais em vez de sintéticos.
Ele destacou que a presença de gramados sintéticos em um esporte tão relevante quanto o futebol brasileiro desvaloriza a modalidade, e argumentou que o país tem capacidade para manter campos naturais em boas condições. Apesar disso, o jogador afirmou que o debate se estende além das preferências pessoais e clubísticas, e envolve a qualidade e integridade do jogo em si. Além disso, apontou a coincidência de outras lesões significativas no São Paulo em campos sintéticos, como o caso de Jonathan Calleri.